Em seu texto A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento Pozo nos fala da exigência social de estarmos sempre aprendendo para que de fato façamos parte da sociedade do conhecimento. No passado a imprensa foi causadora de grandes mudanças culturais na aprendizagem, pois expandiu as possibilidades de leitura. No presente as tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento criando uma nova cultura da aprendizagem. Hoje qualquer pessoa alfabetizada tecnologicamente pode divulgar suas idéias na rede ou acessar textos e produções de outras pessoas, isso quase sem custos, portanto democratizando a difusão do conhecimento.
É importante observar que aumentou muito a quantidade de informação e que estas estão mais acessíveis a uma parcela cada vez maior da sociedade, porém a aquisição da maioria dessas informações é através da palavra escrita e, portanto a atual sociedade exige além da competência de saber ler a de fazer uma leitura crítica desse universo de informações procedentes de variadas e desconhecidas fontes. Com as novas tecnologias a informação tornou-se volátil e rotativa, com isso escola deixou de ser a principal fonte de informação, no entanto precisa formar alunos que saibam ter acesso, dar sentido e converter informação em conhecimento.
Para o autor vivemos na era da incerteza onde não há mais verdades estabelecidas e indiscutíveis e sim a diversidade e rotatividade do conhecimento com múltiplas verdades. Nessa perspectiva cabe a escola ajudar os alunos a construírem seu próprio ponto de vista a partir de tantas verdades parciais. Com a rotatividade do conhecimento é importante que os estudantes compreendam a necessidade de aprender de forma flexível e autônoma, ou seja, serem capazes de estarem sempre aprendendo. Serem competentes para adquirir, interpretar, analisar, compreender e comunicar as informações. Leia o texto aqui.
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